sábado, 2 de julho de 2011

Fim de vida: morte e luto


A reacção à morte depende do contexto. No caso da morte oportuna, a pessoa morre quando tal deveria previsivelmente ocorrer, e os que devem suportar o luto não se surpreendem com a morte. No caso da morte inoportuna, refere-se a:
à- -->    Morte prematura de pessoa muito jovem;
à- -->   Morte súbita, inesperada; ou
à- -->   Morte catastrófica, associada a acidentes ou actos de violência, vista como absurda.
A morte também pode ser intencional (a pessoa exerce papel em seu suicídio) e sub-intencional (apressada por maus hábitos). A morte pode ter muitos significados psicológicos, podendo ter papel de uma metáfora ou ser vista como castigo.
O luto é uma resposta normal e manifesta-se, inicialmente, por um estado de choque, caracterizado por entorpecimento e completo atordoamento. Seguem-se expressões de desespero ou outras expressões de dor, como: sentimento de fraqueza, diminuição do apetite, perda de peso, dificuldade para concentrar-se, respirar e falar, perturbações do sono. Auto-recriminações podem ocorrer mas são mais comuns e intensas no luto patológico. Ocorrem formas de negação durante todo o período de luto, a pessoa age como se a perda não tivesse ocorrido. A pessoa pode sentir a presença do falecido tão forte a ponto de ter ilusões ou alucinações.
 As diversas manifestações de tristeza tendem a se tornar menos intensas, com o passar do tempo. A tristeza do luto estende-se, tradicionalmente, por 1 ou 2 anos, à medida que a pessoa tem a oportunidade de experimentar todo um calendário anual sem a presença da pessoa falecida.

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