sábado, 2 de julho de 2011

John Broadus Watson


Psicólogo norte-americano nascido em 1878, em Greenville (Carolina do Sul). Completou os seus estudos académicos na Universidade de Chicago com o doutoramento sobre a maturação neurológica e psicológica dos ratos albinos.

Watson tornou-se depois investigador em Psicologia Experimental na Universidade de Chicago e, mais tarde, professor e investigador em Psicologia Experimental e Comparada na Universidade John Hopkins.
Homem e cientista determinado e polémico, Watson cedo se opôs ao paradigma dominante na psicologia da sua época, caracterizado por uma grande preponderância da filosofia e da dimensão consciente. Como resposta a esta situação, Watson fundou o behaviorismo. Para Watson, a Psicologia não devia ter em conta nenhum tipo de preocupações introspectivas, filosóficas ou motivacionais, mas apenas e simplesmente os comportamentos objectivos, concretos e observáveis.
Grande defensor da importância da observação dos comportamentos animais nas suas pesquisas científicas, trabalhou igualmente sobre os comportamentos infantis, área quase nunca estudado na época.  
John Broadus Watson é defensor do meio ambiente, a criança  não é mais do que um pedaço de barro que é moldado e trabalhado pelo ambiente em que ela se insere. Achava então, que um bebé podia ser moldado, através do uso do processo condicionamento, de modo a ser qualquer tipo de adulto. O seu pensamento era: "se um cão podia ser condicionado, também o bebé o pode ser".
Com isto, Watson estudou a conhecida experiência do caso do bebé Albert. Conclui que o condicionamento de animais elaborado por Pavlov é eficiente também para condicionar seres humanos.
Acreditava que tinha encontrado a verdade máxima da psicologia, concluindo que a estimulação do meio, sob a forma de condicionamento, podia gerar qualquer comportamento.

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